O Dia Mundial dos Pobres quer lembrar que os pobres estão no centro de toda a ação pastoral. Não apenas na sua dimensão caritativa, mas também naquilo que a Igreja celebra e anuncia. Deus assumiu a sua pobreza para nos enriquecer através das suas vozes, das suas histórias, dos seus rostos. Toda forma de pobreza, sem excluir nenhuma, é um apelo a viver concretamente o Evangelho e a oferecer sinais eficazes de esperança.
A esperança nasce da fé, que a alimenta e sustenta, sobre o fundamento da caridade, que é mãe de todas as virtudes. E da caridade precisamos hoje, agora. Não é uma promessa, mas uma realidade para a qual olhamos com alegria e responsabilidade: ela nos compromete, orientando nossas decisões para o bem comum. Quem carece de caridade não só carece de fé e esperança, mas também tira a esperança ao seu próximo.
Em meio às provações da vida, a esperança se anima com a certeza firme e encorajadora do amor de Deus, derramado nos corações pelo Espírito Santo. Por isso, ela não decepciona.